quinta-feira, 6 de junho de 2013

Emigrar ou não emigrar, eis a questão.

Numa fase determinante da minha vida, por muito que me esforce por pensar noutras coisas, acabo sempre por encarar a emigração como uma forte possibilidade face às péssimas perspectivas de emprego que se verificam no nosso país. É triste passar uma vida a estudar e a fazer um esforço enorme, sobretudo o financeiro da parte dos pais, e chegar aos 24 anos sem perspectivas de futuro. É impensável, irreal, ridículo, que, após pedir estágio voluntário em quase 20 ateliers, nenhum ter aceite que eu trabalhasse sem custar absolutamente nada para eles. Em que país estamos nós, quando nem nos deixam trabalhar de graça?
É difícil conter esta frustração só para mim, perdoem o desabafo.

Este post é uma referência a um texto muito interessante que descobri ao navegar pela web, e muito resumidamente, fala da experiência de um emigrante no país que escolheu como sua segunda casa, da adaptação ao mesmo, de quem nem tudo é um mar de rosas nesse novo país que aparentemente nos vai trazer muito dinheiro e felicidade, da saudade, da frustração por se querer estar em dois lados ao mesmo tempo e não poder, do facto de viver noutro país transformar inevitavelmente a nossa personalidade, etc.

É um texto que em vez de me incentivar a tomar uma decisão ou a outra, faz precisamente o contrário e aumenta ainda mais as minhas dúvidas, as minhas incertezas, o meu medo.
Vale a pena ler (ainda que esteja em inglês vale mesmo o esforço):

http://thoughtcatalog.com/2012/what-happens-when-you-live-abroad/#hHwrAlblHYae4Quv.01



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