segunda-feira, 16 de setembro de 2013

persistir

Espero. Aguardo. Exaspero. E ele não vem, esse tão desejado rasgo que me arranque deste estado de letargia e amargura.
As próprias teclas que vão escrevendo estas linhas afundam-se ressequidamente como valas escavadas por mãos fracas e cansadas.
Neste quase quarto de século que sou gente, nada fiz que me fizesse verdadeiramente ser. Um canudo na mão é tão louvável como um pássaro que faz o seu ninho - uma inevitabilidade.
O que se segue?
Um trabalho que me dê futilidades ilusórias e me faça esquecer por momentos que sou menos miseráveis do que realmente sou?
Não, o ser não se pode resumir a isto. A revolta corrói-me por dentro de pensar que sejamos apenas terra gerada de terra cuja terra voltará para reclamar.
O homem bem vai fazendo o que pode para se desprender das amarras da terra, inventando os seus deuses e bonecos mais ou menos divinos que prometem aquilo que quer ouvir: o éden para os fiéis, todos os tipos de horror para os restantes; sofram agora, vivam graciosamente depois.
Há ainda os que aceitam desde cedo a terra como destino final do ser e se contentam com a herança genética que hão-de deixar.
No fundo, a transcendência é o que nos move; senão a todos, pelo menos aqueles que como eu se questionam sobre a validade da existência.
O desejo de perdurar, de deixar algo que nos eternize.
De persistir na memória dos que ficam por um feito maior que nós próprios.
É essa a maior prenda que os deuses podem oferecer, mas as prendas são poucas e os candidatos demasiados.


Mas porquê?



Será que a introdução de raparigas numa instituição de ensino vai ser assim tão prejudicial para o futuro das crianças e para a identidade da instituição?
A identidade de uma instituição de ensino, por mais distinta que seja, distingue-se pelo género dos seus alunos? As raparigas são menos inteligentes e menos capazes?
Mas então porquê?

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A primeira maquete como trabalhador


Apesar de ter já construído dezenas de maquetes ao longo dos últimos 6 anos da minha formação académica, esta foi a 1ª maquete como trabalhador. Não foi nem mais fácil nem mais difícil que as outras, simplesmente feita com um maior sentido de responsabilidade e detalhe. Enquanto nas maquetes elaboradas na faculdade não tinha grande problema em aldrabar ou em simplificar tanto quanto pudesse, nesta esforcei-me por cumprir todos os pormenores. Não é que seja uma maquete extraordinária (porque não o é) mas de qualquer forma, dá-me gozo olhar para o resultado final deste trabalho, sobretudo porque foi toda feita em cartão prensado que, para quem não sabe, é lixado de cortar.













(Para que não restem dúvidas :)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Manuel Fernandes

A sério que o Manuel Fernandes estava a ganhar 20 mil euros por mês como coordenador da equipa B do Sporting? Realmente algo ia muito mal naquele clube. Quando muitos treinadores da equipa principal da I Liga não ganham sequer 5 mil euros, um coordenador da equipa B ganhava 4 vezes mais.
A direcção do Sporting propôs uma redução para 1 5000 euros, valor mais que justo. Finalmente alguém está a ter a sensatez e coragem para arrumar a casa.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Esta é mais para arquitectos


3 pilares da Arquitectura definidos por Vitrúvio no século I a.C.:
 venustas (bela), utilitas (função) e firmitas (estrutura)