sexta-feira, 29 de março de 2013

A Bíblia

A mini-série mais vista dos EUA está a chegar e as expectativas são altas.
O comediante Stephen Colbert diz que Diogo Morgado é "demasiado bonito" para o papel. Esperemos que não seja só a sua beleza a sobressair.


terça-feira, 26 de março de 2013

Porta dos Fundos

Provavelmente já conhecem este fenómeno da Internet, um grupo de comediantes chamado "Porta dos Fundos" que têm lançado imensos vídeos online. E como eles são bons!



Mensagem, de Fernando Pessoa, em audiobook

A mais famosa obra de Pessoa está agora disponível em audiobook. Será uma excelente forma de conhecer esta obra de forma mais intensa. Da autoria de Guilherme Gomes, conta ainda com a participação da acordeonista Sónia Sobral e design gráfico de Luís Belo. Podem ver aqui um excerto bastante interessante:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=f0RSm-OfIqk#!


domingo, 24 de março de 2013

Kenianos não dão hipótese

Mais uma vez, a vitória na meia maratona de Lisboa foi para os kenianos, tanto em masculinos com em femininos. Gostava de saber o que é que fazem para correr tanto. Será que lhe põe "supositórios de pimenta" antes das corridas?



sexta-feira, 22 de março de 2013

Milan de Sacchi

Descobri este tesourinho futebolístico no site do Luis Freitas Lobo. Consiste numa das tácticas mais arrojadas utilizadas pelo Milan de Sacchi em 88 e 89, que lhe valeram duas Ligas dos Campeões seguidas.


20 Anos de CCB



Esta tarde tive o enorme prazer de assistir ao colóquio de celebração dos 20 anos do Centro Cultural de Belém. O evento contou com a participação de ilustres figuras do mundo da cultura e da arquitectura, que deram uma visão alargada e muito interessante do edifício e da sua relação com a cidade.

É, desde logo, curioso celebrar-se o aniversário do CCB no dia de início da Primavera e também dia da Felicidade. Foi, sem dúvida, um dia de festa. Falou-se na necessidade da criação da marca Belém e de um centro interpretativo que revelasse a importância histórica e simbólica deste lugar e que indicasse aos visitantes todas as atracções, museus e equipamentos que compõe esta área e que são imensos, desde o Mosteiro dos Jerónimos, Museu dos coches, CCB, Padrão dos Descobrimentos, Palácio da Ajuda, e muitos outros.

Enquanto edifício, o CCB foi construído sobre uma grande polémica e contestação pelo seu carácter demasiado rígido, que obscurecia a beleza do Mosteiro dos Jerónimos. Nuno Grande considera o CCB a primeira obra de regime da democracia, precisamente pelo seu carácter monumental. O edifício, da autoria da dupla Greggoti/Salgado, pretendeu desenvolver uma “microcidade” à beira rio, que servisse não só como confrontação da Praça do Império e da frente ribeirinha, mas como organismo que gerasse as suas próprias dinâmicas.

Para Jorge Figueira, o CCB não resulta de uma reflexão momentânea aquando da realização do seu projecto, faz parte de um entendimento muito claro do passado e do significado de Belém. A sua monumentalidade mostra claramente a necessidade de reafirmação de Lisboa enquanto capital e de um polo essencial na vida da cidade.

Esperemos que continue a servir a cidade de Lisboa com a diversidade e qualidade de programação que nos tem habituado e se adapte positivamente aos desafios futuros.

O regresso de Sócrates

Sei de um sítio muito mais indicado para este senhor do que na RTP como comentador político.
Há mesmo gente sem vergonha na cara.
E nós continuamos a pagar a indivíduos como este, que contribuem impunemente para afundar o nosso país.


quinta-feira, 21 de março de 2013

A Tasquinha do Lagarto


Quando chegámos a Lisboa, sentimos a falta "daquele" restaurante, aquele a que podemos ir com frequência, quer pela qualidade da comida, como pelo preço acessível. A Tasquinha do Lagarto é esse sítio.

Situa-se em pleno bairro de Campolide e tem o conceito de tasca moderna, o que à partida nos seduz logo. Apresenta um menu com pratos típicos, como as barriguinhas com molho de farinheira ou o polvo à lagareiro, que conquistam qualquer pupila gustativa.

A simpatia de toda a família e funcionários da tasquinha ajudam a completar o óptimo ambiente que se vive entre aquelas paredes. O único senão é o estacionamento, que pode tornar-se numa aventura, mas serve apenas para criar ênfase para o jantar.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Monstros do Ano

Não sei se já ouviram falar nos "Monstros do Ano". Resumidamente, consiste numa cerimónia destinada a laurear as melhores "piores" intervenções portuguesas do ano. A edição de 2013 aconteceu no passado dia 15 e aconselho darem uma espreitadela no site, vão certamente encontrar muitas coisas engraçadas. http://www.monstrosdoano.com/paginainicial.html

Aqui ficam dois que me divertiram bastante:



terça-feira, 19 de março de 2013

Archmov#

Este site é bastante recente, conta apenas com dois vídeos de duas obras de referência da arquitectura portuguesa. Apesar da sua curta duração, dão-nos excelentes perspectivas dos edifícios e a explicação dos autores do projecto. Aqui fica o link do video do edifício vencedor do prémio ArchDaily deste ano, na categoria de hotelaria e restauração - o Pedras Salgadas Eco-Resort - de Luís Rebelo de Andrade e Diogo Aguiar.




Pai

Nunca tive uma grande relação de intimidade emocional com o meu pai, no entanto, é uma pessoa que admiro profundamente pela sua bondade e generosidade, além do que lutou na vida para conseguir uma vida muito confortável para nós. Por tudo isso e muito mais, sinto-me imensamente orgulhoso por ser seu filho e espero que ele não saiba da existência deste blog senão vai ficar todo babado.
Quanto a imagens bonitas ou vídeos lamechas, hoje não levam nada daqui.

segunda-feira, 18 de março de 2013

António Zambujo

Já devem certamente ter ouvido falar nele. Senão o conhecem, aconselho vivamente que o façam. António Zambujo faz parte da nova geração fadista portuguesa, embora com inovações muito interessantes. Combina o fado com outras influências musicais lusófonas como a música brasileira (é um assumido fã de Gilberto Gil) e cabo-verdiana. E o resultado é delicioso.

Toyo Ito Prémio Pritzker 2013


Não sou grande conhecedor da arquitectura de Toyo Ito, no entanto, aquilo que conheço e pesquisei após a atribuição do Prémio Pritzker revelam aquilo que já suspeitava e me “repelia” a conhecer mais sobre o seu trabalho. Seguindo a linha de orientação de outros arquitectos japoneses, também já vencedores do mesmo prémio (Ito é o 6º japonês a vencer o Pritzker), a sua arquitectura revela a inspiração na natureza, em modelos orgânicos, que tornem os seus edifícios mais leves e voluptuosos. Procura também uma grande fluidez e abertura de espaços, removendo as barreiras arquitectónicas tradicionais, como é bem visível na mediateca de Sendai, onde a estrutura de tubos que rasga os vários pisos e suporta o edifício permite libertar todo o restante espaço, removendo as divisões ao máximo. Os seus edifícios promovem a livre circulação e socialização, bem como uma grande utilização da luz solar que dá vida a esses espaços, que pretende tornarem-se organismos sociais.

Ainda assim, não existe uma linguagem comum na abordagem aos seus projectos, existem diferentes linguagens e resultados assimétricos em cada projecto. Parece que Ito quer explorar tudo de todas as maneiras, sem assumir um estilo autêntico, mas que o próprio assumiu ao New York Times: “A arquitectura está limitada por vários constrangimentos sociais. Tenho desenhado arquitectura procurando fazer espaços mais confortáveis, tentando libertar-me de todos as restrições, nem que seja por um momento. Mas, quando um edifício está terminado, eu torno-me consciente, de uma forma dolorosa, da minha desadequação, e isso transforma-se em energia para o desafio do próximo projecto. Assim, eu nunca terei um estilo fixo e nunca estarei satisfeito com o meu trabalho.”

Apesar de não ser uma arquitectura que me seduz particularmente, há que reconhecer a inteligência e sensibilidade de Toyo Ito no propósito de trazer a harmonia e sensualidade da natureza para a arquitectura.

Mediateca de Sendai

 Biblioteca da Universidade de Tama Art

Edifício TOD’S Omotesando

Porta Fire Towers

Os 3 livros da minha vida


Há dias navegava no blog do Arrumadinho quando deparei com um passatempo interessante proposto por ele em parceria com a Book.it, e que consistia em seleccionar os 3 livros da minha vida. Achei um desafio muito pertinente. Não sou propriamente um leitor compulsivo, nem tenho um repertório assim tão vasto de obras lidas, no entanto, achei por bem fazer uma reflexão sobre os livros que mais me marcaram e, eis o resultado:

O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
Este livro, o mais famoso de Oscar Wilde, revela o verdadeiro génio literário deste autor. Acima de tudo, aprecio a negação do óbvio, do certo, daquilo a que nos obrigaram a tomar como inquestionável. Os seus personagens mostram uma visão diferente do mundo, como refere Lord Henry a determinada altura: “sou capaz de acreditar em tudo, desde que seja perfeitamente inacreditável”. Esta obra é também uma exultação da beleza na arte, condição vital à (in)sanidade do autor, ainda que a considere perfeitamente inútil. A beleza de Dorian Gray é de tal forma exacerbada que nos faz tomá-la como a mais importante das virtudes, mais sublime que o intelecto, por não precisar de explicação. O livro é assim, um mar de ensinamentos não ortodoxos, insubordinados, contestando as verdades inquestionáveis e fomentando o pensamento liberal, autónomo e artístico.

Ensaio sobre a Cegueira – José Saramago
Sou um fã de Saramago. Esta obra é de uma crueza e intensidade tão fortes que me fez tremer ao pensar na desumanidade da humanidade face à catástrofe, neste caso da cegueira mundial idealizada pelo escritor. O filme (como quase sempre acontece para quem lê primeiro o livro) está longe da intensidade do livro. Conseguimos perceber nas suas linhas o desespero, ver a imundície, captar a barbárie e o arrepio de pensar que o Homem civilizado se pode transformar de tal forma e abandonar todos os princípios e valores com os quais cresceu e aprendeu a viver e respeitar. Escolhi este livro de entre os restantes do autor por ser o que mais me emocionou, o que mais me susteve. É incrível perceber que um livro pode ter o poder de um filme, de uma pintura, de uma fotografia, no fundo, de todas as formas de arte juntas num propósito comum de nos fazer “ver” verdadeiramente aquilo que pensamos não ser possível num conjunto de linhas.

A Sombra do Vento – Carlos Ruiz Zafón
A Sombra do Vento “absorveu-me” sofregamente. Uma escrita inteligente e complexa (embora seja essa complexidade que me fez querer entrar na história) e uma história enigmática e desafiante. O autor explora os caminhos fantásticos que os livros proporcionam, a possibilidade de sonhar com algo mais, de elevar o ser, de querer ser mais, saber mais, conhecer o mundo e a vida. A personagem principal, ao afeiçoar-se ao livro oferecido pelo pai, entra de tal forma na sua história, que a determinada altura confunde as duas realidades (a do livro e a sua). Zafón revela-nos o extraordinário poder do livro e a forma como ele pode mudar a nossa vida, transformá-la e fazer parte do nosso próprio carácter. 

Clássicos#1: Top Gun


Ando numa de ver grandes clássicos do cinema. É imperdoável para quem gosta de cinema nunca ter visto o Top Gun do início ao fim. É daqueles clássicos que nunca me seduziu muito, talvez por ser um êxito de bilheteira e centrar as suas atenções nos músculos do Tom Cruise. Tenho de reconhecer que este tipo de filme é importante e marca momentos únicos na história do cinema, ainda que não tenham qualidade que lhes dê um estatuto de grande filme.

A história é simples, todo o filme é previsível e composto de clichês e, mesmo os momentos supostamente mais emocionantes, como a morte de Goose (Anthony Edwards) ou o romance escondido entre Maverick (Tom Cruise) e Charlie (Kelly McGillis) não atingem a intensidade que considero necessária.
Centra-se em princípios mais facilmente assimiláveis pelo público como o estilo e a rebeldia de Tom Cruise para atrair a atenção do público feminino e as filmagens brutais dos caça-aviões em pleno voo para captar o público masculino.

Tom Cruise é o típico “bom malandro”, que é excelente naquilo que faz mas não precisa de se esforçar muito. A ligação amorosa entre Maverick e Charlie começa de forma promissora com a cena do bar e a descoberta de que Charlie viria a ser instrutora de Maverick na academia de voo. No entanto, não atinge uma vibração suficientemente forte, apesar do fator de “fruto proibido”, que deveria apimentar a cena. Mesmo a relação de rivalidade entre Maverick e Iceman (Val Kilmer) é ligeira, pouco explorada e bastante previsível na parte final, em que após Maverick ajudar Iceman no combate aéreo frente ao Migs (aviões de combate russos), este reconhece o valor do seu adversário.

No entanto, as filmagens dos caça-aviões em plena ação são fantásticas, bem como o trabalho de som nas sequências aéreas, captando incrivelmente o barulho dos aviões. Além disso, devo fazer referência a um dos pontos fortes do filme e que lhe valeu um Óscar, que corresponde ao sucesso musical “Take my breath away”, dos Berlin. A música é utilizada no filme praticamente na íntegra e corresponde a um dos momentos altos do filme, quando Charlie vai atrás de Maverick e se declara, após uma discussão sobre a sua relação profissional.

Apesar de não ser um grande filme, Top Gun merece ser visto pelo seu valor simbólico e, quanto mais não seja, para se passar um momento relaxado e aproveitar a sua boa onda, sem ter de se pensar muito.

sábado, 16 de março de 2013

Comer em Roma

A comida italiana é, como se sabe, muito famosa pelas suas massas, pizzas e deliciosos gelados. Gostei imenso das experiências gastronómicas que tivemos, a comida é muito saborosa e é feita com base em ingredientes que eu adoro: queijo, tomate e ervas aromáticas. Tivemos a felicidade de comer muito bem em quase todos os restaurantes onde fomos e que vou referir para os eventuais interessados:

- Restaurante Ivo (Via di San Francesco a Ripa, 158, Trastevere). Este restaurante fica na zona noturna mais animada de Roma, onde se encontram muitos bares e restaurantes em ruas pequenas mas muito movimentadas. Como eramos seis, dividimos os vários pratos. As pizzas eram excelentes (margherita, diavola e funghi) e o spaghetti à carbonara delicioso. Preços muito acessíveis, até 15€.



- Restaurante Da Robertini (Via Panisperna, 231). Ambiente muito agradável, bom atendimento, comida ótima. Menu de 15€ com direito a entrada e dois pratos.



- Restaurante Ciao Bella (Via Vittorio Veneto, 12). Restaurante perto da Piaza di Spagna. Acabámos por o descobrir por acaso, quando procurávamos um sítio para ver o jogo da Champions Barcelona-Milan. Fica desde já o aviso de que é muito difícil encontrar restaurantes ou bares que passem jogos desportivos. As pizzas foram talvez as melhores que comemos em Roma, e ainda nos ofereceram um limoncello no fim, uma bebida típica italiana com sabor a limão.



- Gelataria Ci Gusta (Via della Palombela, 32) O melhor gelado de stracciatella que já tive o prazer de experimentar. Mesmo por trás do Panteão, esta pequena gelataria tem gelados que fazem inveja a qualquer Santini.


Roma.

Roma é uma cidade belíssima, devo confessar que pensava encontrar um centro histórico muito velho e degradado, como grande parte dos nossos. Estava enganado. Os edifícios estão, na sua grande maioria, bem conservados e apresentam uma imagem urbana muito coerente. Os monumentos dão a grandiosidade à cidade, são muitos, estão espalhados por todo o lado e são de uma opulência digna de um grande Império. A cada canto encontramos uma igreja, uma praça rodeada de belos edifícios, fontes, obeliscos, teatros, etc.
Não quero aqui fazer uma lista extensiva de locais a visitar nem uma caracterização pormenorizada dos mesmos, até porque é do conhecimento geral a existência de monumentos imperdiveis como o Panteão, o Coliseu ou o Vaticano. Prefiro falar-vos em sítios menos óbvios, mas que também merecem destaque:

- Galeria Borghese. Situada no maior parque verde da cidade, é local de passagem obrigatório. Conta com famosas esculturas de Bernini, pinturas de Caravaggio, Rafael, Rubens, entre muitos outros. Infelizmente não é possível tirar fotografias. Bem tentei, mas a vigilância é muito apertada. Fiquei absolutamente fascinado com as esculturas de Bernini, a forma como este capta e molda o corpo do homem, o realismo que que emprega até ao mais pequeno pormenor. Fantástico!



Basílica de Santa Maria Maggiore. Basílica construída no século V, faz frente para duas praças e a sua dimensão é só comparável à Basílica de São Pedro, no Vaticano. É um marco na cidade, tanto pelo seu valor histórico e arquitetónico, como pela referência espacial que assume na cidade.




Piazza Navonna. Uma praça bem no centro da cidade, em forma alongada, alberga a imponente Basílica de Sant’Agnese, uma igreja absolutamente incrível pela sua riqueza ornamental. Esta praça tem um ambiente muito agradável, tem três bonitas fontes, um obelisco egípcio e está repleta de esplanadas, onde se pode passar uma bela tarde.




Fontana de Trevi. Esta fonte, da autoria do mestre Bernini (este homem tem uma obra absolutamente incrível, além de escultor, foi também arquiteto, pintor, cenógrafo – um artista completo) ocupa praticamente metade da praça com o mesmo nome e, além da sua colossal dimensão, é de uma beleza escultórica indescritível. Alguém me disse que devia atirar uma moeda para a fonte, um sinal de que regressaria à cidade. Não hesitei.



- MAXXI. Museu de Arte Contemporânea de Roma. Fica algo deslocado do centro, é necessário apanhar o elétrico 2 na Piazza del Popolo e ir até Apollorodo, mas merece a viagem, quanto mais não seja pelo edifício em si (da arquiteta Zaha Hadid), que é um ”must see”.





Roma. Uma viagem cheia de coincidências #3


Vimos este simpático senhor na Praça de São Pedro, dois dias antes da eleição do novo Papa, que segurava uma tela de pano com o nome de Francesco I. Pela sua aparência, sobretudo pelo casaco muito colorido que trazia vestido, e pelo facto de estar sozinho na sua manifestação pacífica, pensávamos que era maluco. 
Aproximamo-nos dele e metemos conversa. Explicou-nos que estava ali para pedir ao novo Papa que escolhesse o nome de Francesco I, em homenagem a Francisco de Assis, um homem que levou uma vida de pobreza, em prol dos mais necessitados. Disse-nos que a Igreja precisava de um líder que assumisse os ideais basilares da religião, baseados na humildade, bondade e solidariedade, e que Francisco de Assis foi um dos maiores exemplos desses princípios. 

Dois dias mais tarde, vimos que o novo Papa se iria chamar Francesco I. Afinal o homem não era tão maluco quanto parecia.


Roma. Uma viagem cheia de coincidências #2


Não sei se já viram os apanhados da TVI (aconselho para quem se quiser rir um bocadinho). Num desses apanhados aparece um rapazinho a insultar o pessoal de Mirandela, como podem ver no vídeo em baixo. Não me perguntem porquê, mas os meus amigos acharam piada aquilo e estavam sempre a imitar o rapaz. No meio de uma passadeira no Vaticano, vimos uma repórter da TVI e o Ruben disse: “Oh João, vai lá e faz como o outro puto pró pessoal de Mirandela”. É claro que eu não fui. Mas a repórter da TVI ouviu aquilo e perguntou no meio da multidão: “Quem é que falou em Mirandela? Eu sou de Mirandela”. Deviam ter visto a nossa cara de parvos. Que grande pontaria, han?
Atravessámos a passadeira e ficámos a falar com a senhora, que nos convidou para dar uma entrevista sobre o novo Pontificado. Ficou com o meu contacto e ligou-me no dia a seguir para nos encontrarmos para a entrevista.


Roma. Uma viagem cheia de coincidências


A nossa viagem a Roma foi cheia de coincidências. A ideia da viagem surgiu pelo facto de termos dois amigos a estudar em Viterbo pelo programa Erasmus (cidade a cerca de 80 km de Roma, onde está sepultado o nosso Papa português João XXI), óptimo pretexto para conhecer uma cidade tão apetecível. Como poupadinhos que somos, marcamos a viagem com antecedência de forma a aproveitar os melhores preços e a primeira coincidência surgiu quando ouvimos a inédita notícia de que o Papa iria abdicar do seu lugar e a data do Conclave seria precisamente aquando da nossa viagem (quais as hipóteses de isto acontecer?). Aparte desta incrível coincidência, lá fomos alegres e contentes por termos uns diazinhos de férias para conhecer uma cidade que queríamos muito e por estarmos com os nossos amigos.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Isto é tudo à Lagardère


Bem-vindos ao Lagardère! Isto de escrever um blog vai ser uma nova aventura para nós. Devem estar a pensar: mas que raio de nome para um blog! Muito simples – não fazíamos a mínima ideia de que nome dar ao blog e já estávamos fartos de dar voltas à cabeça quando me lembrei de uma expressão a que sempre achei piada e que o meu pai usa muito – à Lagardère. "Isto é tudo à Lagardère", costuma dizer ele, (sem saber sequer de onde vem a expressão). Lagardère é um herói de folhetins de capa e espada, criado por Paul Féval. A expressão “à Lagardère” é utilizada quando alguém faz algo com ousadia e coragem. Que assim seja neste blog!